quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

OS TEATROS DOS CONTOS DE FADA





Na Educação Infantil, ou até mesmo na FASE INTRODUTÓRIA, as crianças costumam gostar muito de contos de fadas. Por isso, são a matriz para esta pequena seqüência de atividades teatrais.












Introdução






Na Educação Infantil, as crianças costumam gostar muito de contos de fadas. Por isso, são a matriz para esta pequena seqüência de atividades teatrais.






Conteúdos






-Representação



-Transformação e criação de espaços



-Criação e caracterização de personagens



-Construção de cenários






Ano: Educação Infantil e Fase Introdutória (crianças de 5 a 6 anos)









Tempo estimado: Um mês






Objetivos didáticos



- Criar situações cênicas a partir de personagens ou situações conhecidas das histórias clássicas



- Transformação e criação de espaços



- Criação e caracterização de personagens



- Construção de cenários






Recursos didáticos



- Papel Kraft, papelão, pincéis, tintas e outros materiais para a construção de cenários



- Materiais, como pano, caixas grandes, blocos de madeira, lençóis etc.



- Os próprios móveis da sala de todos os dias: mesas, cadeiras, bancos etc.



- Iluminação: lanternas, lâmpadas ou abajures para criar diferentes possibilidades de iluminação do ambiente, ou sombras.






Organização da classe



Dividir a sala em dois ou três grupos, dependendo da quantidade de alunos






Desenvolvimento das etapas



- Ler e contar diferentes contos de fadas para as crianças



- Após as leituras ou contações, conversar sempre com as crianças sobre os personagens, enredos e ambientes das histórias.



- Propor para as crianças que criem os personagens e ambientes surgidos nos contos de fadas. Por exemplo: um castelo ou uma floresta.



- Propor diferentes oficinas de criação, perguntando: O que há geralmente no salão de um castelo? E numa floresta? Que tipo de personagem existe num castelo e numa floresta? Como podemos mostrar isto?Que roupas usam? É preciso usar maquiagem? Como se caminha ou se comporta num castelo? Há sons? De que tipo? Como podemos nos organizar para fazer os sons de floresta e de castelo? (As crianças podem ser divididas em grupos neste momento: enquanto um grupo apresenta, o outro assiste, e vice-versa.)



- Para enriquecer as pesquisas das crianças, é importante que, juntos, todos vejam livros, revistas ou sites, bem como assistam a filmes que tragam imagens sobre os ambientes e os personagens que estão pesquisando.



- Pouco a pouco, o professor e as crianças podem montar um quadro para ajudar a organizar seus ensaios:



- Nas atividades de Artes Plásticas, as crianças podem confeccionar os cenários que criaram.









Orientações didáticas



- Para desenvolver esta seqüência de atividades, o grupo deve ter um bom repertório de histórias. Assim, é importante que o professor leia ou conte histórias para as crianças diariamente.



- Conversar com as crianças sobre as histórias também é importante, pois é na conversa que as crianças socializarão suas preferências sobre histórias, personagens, enredos, situações. Afinal, O teatro na Educação Infantil deve ser entendido como uma experiência integrada às outras experiências vividas pelas crianças: a leitura de histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a música, o movimento.



- A história encenada não precisa ser um conto de fadas. É importante que seja uma história criada pelas crianças, na qual sua autoria esteja presente. Isto é muito mais significativo do que um roteiro que as crianças recebem pronto e de cuja criação não participaram.






Produto final






Ao fim do processo, os alunos podem apresentar sua criação para outras crianças da escola ou até mesmo para os pais, se eles desejarem.






Avaliação






O melhor instrumento de avaliação é observar o envolvimento dos alunos com as atividades, se eles estavam interessados no desafio de transformar os espaços e os objetos com idéias próprias. É importante que, progressivamente, as crianças encontrem novos meios e soluções para fazer isso, mas o professor, ao fim de cada atividade, deve tornar claras para as crianças as suas observações: o que percebeu, como uma ou outra criança resolveu um desafio proposto etc. Assim, a observação se torna também um recurso de investigação e de planejamento.



(Esta foi uma didática passada a mim pela supervisora Dekalaff Werneck, que acho muito interessante para ser trabalhada na sala de aula) Se gostarem, por favor me deixem um recadinho sobre o trabalho feito. ok?

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